A combustão nos veículos é um processo contínuo que acaba provocando o acúmulo excessivo de carbono no sistema de alimentação do veículo. Com o passar do tempo, os resíduos acumulados podem obstruir os bicos injetores, causando problemas nas válvulas e na câmara de combustão, prejudicando a queima correta e esperada de combustível.
O excesso de sujeira no motor é uma variação na emissão de gases. Isso aumenta o consumo de combustível, fazendo com que o veículo precise ser abastecido com mais frequência, e impacta no meio ambiente.
É neste momento que os aditivos entram em cena para melhorar a situação. Alguns de seus componentes agregam mais três propriedades ao combustível comum: detergência, dispersância e diminuição do atrito.
A combinação desses fatores dá no seguinte resultado: elimina os resíduos existentes do tanque e no motor, fazendo com que ele funcione dentro do esperado até o escapamento e, assim, ajudando a economizar combustível. No caso de veículos novos, que ainda não sofrem com resquícios de carbono no motor, os aditivos prometem impedir a instalação de resíduos.
Aditivados e aditivos não são a mesma coisa
Existem algumas diferenças entre esses dois produtos. Os combustíveis aditivados já têm o aditivo na composição. A mistura é feita depois de testes e estudos, além de seguir as proporções exatas de cada produto.
Já o aditivo é vendido separadamente e adicionado ao combustível presente no veículo, que pode ser em maior ou menor quantidade no tanque. É importante tomar cuidado ao acrescentar o aditivo ao combustível já aditivado. A composição química do produto extra pode ser diferente daquela já presente na fórmula do combustível. Assim, a incompatibilidade pode causar reações ao motor.
Alguns motoristas preferem usar o aditivo vendido separadamente por não confiarem no combustível aditivado vendido em postos. Em todos os casos, é preciso escolher um local de confiança para adquirir um ou outro produto.